equilibrava na diagonal uma e outra, formando uma pirâmide sem faces nem esfinges.
empilhava cada um desses frágeis projetos de dimensões, não passando de três triângulos:
(místicos dizeres que já estava perfeito numerologicamente e os arranjos de formas geométricas, semiótica para os linguistas; símbolo de triforça: poder, sabedoria e coragem, aliadas à um loiro herói de nome princesa)
a mulher que não tinha cabelos, não era loira nem heroica. Seguia naquela batalha tão minúscula que nem mesmo falava sobre este exercício tortuoso de auto adestramento: limitar-se, expandir ao ser maior, resignar-se a serena compreensão das imutabilidades do tempo.
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| Kandinsky, composição VIII |